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Ação nas Relações Internacionais

A tecnologia e a inovação favorecem a rapidez de resposta, mas não ameaçam as noções essenciais da geopolítica com influência sobre a condução da guerra.

O sentido moderno revela a dinâmica entre o espaço, o tempo e os domínios da ação, definindo os movimentos e as posições de força antes e depois do confronto, de acordo com a constituição e organização das forças mesmo em tempo de paz, já que a dissuasão nuclear e ao redimensionamento do conflito implicam equilíbrios não somente militares, mas igualmente políticos, económicos e sociais, leia-se, culturais.

A coexistência conflitual impõe a cada unidade sociopolítica a preservação da sua identidade, soberania e condições essenciais de desenvolvimento, o que satisfaz a sua necessidade de instaurar, defender e consolidar a autonomia de decisão e liberdade de ação. De uma distinção clara entre guerra e paz passamos a uma dimensão em que a rutura de relações entre as diferentes unidades se acentua, o que implica a resolução de um litígio.

A análise do perfil dos regimes autoritários surgidos no pós guerra revela o papel essencial das organizações militares e riscos inerentes ao conflito. A probabilidade de instauração de regimes militares depende da confiança da própria organização militar face a todo o processo, inclusive na capacidade de reprimir a oposição.

O objetivo de segurança da estratégia de Defesa Europeia  através de um processo de convergência institucional. Os estados membros da NATO e a Rússia trabalham em conjunto, como parceiros iguais na áreas das forças de manutenção da paz, a reforma defensiva, proliferação de armas de destruição massiva, procura e salvamento no mar, planeamento de emergências civis, luta contra o terrorismo.

As perspetivas para o alargamento e intensificação da cooperação nunca foram tão favoráveis. As relações bilaterais acentuam clivagens nos domínios em que existem discrepâncias ao nível dos interesses nacionais consagrados pelos Estados Europeus. Permanece uma lacuna na consideração das interligações históricas fundadas em processos históricos próprios que somente poderá ser colmatada com a desconstrução dos limites ideológicos.

A construção europeia deve assumir as suas próprias linhas de ação e as consequências inerentes, honrando os compromissos assumidos. Uma face ocupa-se da dimensão coerciva, a organização racional do poder político e um sistema jurídico coerente legitimam os Estados na execução da ação inclusivamente a sua ação dissuasora ou coerciva, na medida em que possuam os instrumentos capazes de garantir a execução da ação. A lógica de compromisso e concertação face ao direito internacional e aos interesses comuns e instrumentos coercivos.

A transposição das características do Estado moderno para a Sociedade Internacional pressupõe uma base comum entre Estados soberanos, mantêm-se o vazio de poder da decisão multilateral já que se encontra submetido aos desígnios do interesse privado, há um equilíbrio instável, a cultura e a dimensão de sentido devem dirigir a actio.

Lisa Henriques

Recursos Hídricos

Professora Economía.

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