Em 2025, o Centro de Estudos das Relações Internacionais (CERES) celebra uma década de dedicação à democratização do conhecimento em relações internacionais. Fundado em 2015, o CERES surgiu com o compromisso de criar um espaço de diálogo plural e inclusivo, promovendo o debate acadêmico e profissional sem barreiras. Ao longo desses dez anos, o centro consolidou-se como uma referência ao produzir artigos, pesquisas, cursos e conferências acessíveis, reafirmando seu papel na formação de consciências críticas e autônomas.
Este ano, contudo, não é apenas de celebração, mas também de reflexão diante de um contexto global desafiador. A posse de Donald Trump, o aumento das tensões políticas, comerciais e territoriais, o impacto do aquecimento global e o avanço da inteligência artificial definem um cenário complexo e volátil. O CERES se mantém firme em sua missão de informar com ética e pluralismo, oferecendo análises que ajudam a compreender essas transformações.
Sob a liderança de seu fundador e diretor, Wesley Sá Teles Guerra, ex-paradiplomata e atual gestor do Fundo de Cooperação Triangular Europa, América Latina e África, o CERES defende o acesso livre ao conhecimento como ferramenta fundamental para a formação de opiniões críticas e independentes. Esta filosofia se reflete em sua prática: cursos, conferências e publicações são oferecidos de forma gratuita ou com custos mínimos, assegurando a inclusão de vozes diversas no debate internacional.
Em 2025, o CERES também lançará um livro especial, resultado do trabalho colaborativo de sua equipe global de profissionais. Esta publicação será disponibilizada em diversos formatos, reafirmando o compromisso com a acessibilidade e a disseminação do conhecimento. A equipe do CERES, espalhada por diferentes partes do mundo, traz uma perspectiva rica e diversa para a análise dos desafios contemporâneos, composta por profissionais como:
Bernardo Monteiro: Bacharel em Relações Internacionais pela UNESA e pós-graduado em Relações Internacionais pela FGV-RJ; analista político e pesquisador especializado em política brasileira e sociopolítica.
Jaime Antonio Saia: Licenciado em Relações Internacionais e Diplomacia pela Universidade Joaquim Chissano, Moçambique; analista de política internacional e colunista em diversos veículos de comunicação moçambicanos.
Aline Batista dos Santos: Graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU; educadora e pesquisadora acadêmica com foco em transformação social.
Flávia Abud: professora da UniLaSalle de Manaus, Mestre em Ciências da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie, possui especialização em Política e Relações Internacionais pela FESPSP e Bacharel em Relações Internacionais pela Fundação Armando Álvares Penteado (2014). Autora do livro "A apropriação dos conceitos de martírio e jihad pelo Hezbollah e a questão da violência como resistência (Editora Appris, 2020)".
Genildo Pereira Galvão: Graduado em Relações Internacionais pelo Centro Universitário IESB; experiência acadêmica internacional e atualmente cursando Filosofia.
Marco Alves: Franco-Português residente em Burkina Faso, Mestre em Ciências Políticas pela Universidade de Paris Oeste Nanterre, em Direito Internacional e Europeu pela Universidade Grenoble Alpes e em Relações e Negocios Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais de Paris(ILERI).
Luis Augusto Medeiros Rutledge: Engenheiro de petróleo formado pela UNESA com MBA Executivo em Economia do Petróleo e Gás pela UFRJ; analista de geopolítica energética e consultor em diversas instituições.
Lilian Schiavo: Arquiteta, engenheira de segurança e administradora hospitalar; empresária e líder em diversas organizações internacionais voltadas para o empreendedorismo feminino e desenvolvimento empresarial.
Gomes Miguel Dias: de Angola, é Secretário-Adjunto da Assembleia da Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa (JUPLP), membro associado júnior da Associação Angolana dos Profissionais de Comunicação Institucional (AAPCI).
Vasco Novela: Formado em Ciência Política pela Universidade Eduardo Mondlane. Natural de Moçambique e residente na província de Maputo, é coordenador de comunicação da Youth Sounding Board da União Europeia em Moçambique, membro da Juventude Unida dos Países da Língua Portuguesa.
Além desses membros, o CERES conta com o apoio valioso de voluntários dedicados que contribuem para o sucesso de suas iniciativas e que desempenha um papel crucial na promoção da missão do CERES, trazendo perspectivas únicas e enriquecendo o diálogo internacional.
O 10º aniversário do CERES é, portanto, uma ocasião para celebrar conquistas, mas também para renovar o compromisso com a democratização do conhecimento e o diálogo internacional. Em um mundo em constante transformação, o papel de think tanks como o CERES é essencial para iluminar caminhos e inspirar soluções fundamentadas na ética, na inclusão e no pluralismo.
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