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Os cem días de um governo de extrema direita

NOTA DO CERES: Este artigo expõe uma análise realizada por Marcelo Sebastião em base aos seus estudos sobre totalitarismo e conservadorismo, não sendo o posicionamento oficial do CERES que mantém o principio de neutralidade partidária e ideológica e portas abertas para o diálogo acadêmico.

Após termos passado por um governo de extrema direita na época da ditadura do Estado Novo, com Getúlio Vargas, podemos observar que estamos retornando, não obstante ao passado, onde há pontos cruciais que o Brasil está definitivamente iniciando um clima pré-nazista com autoridade de extrema direita, onde se encontra diversos equívocos feitos por líderes do governo atual da gestão do Bolsonaro.

O totalitarismo dentém o controle absoluto, substitui a propaganda pela doutrinação e emprega a violencia não mais para assustar o povo, mas para dar realidade as suas doutrinas ideologicas e as suas mentiras utilitarias. (arendt; hannah, 2001)

Ao governo de 100 dias de Jair Bolsonaro se houve uma serie de questionamento em suas decisões durante esse período no qual ele demonstrou injuria contra os cidadãos brasileiros, como podemos ver em uma de suas pronuncias, ele enfatiza a liberação do porte de arma, indaga também o sentido da diversidade ser inexistente aos olhos de um povo “raça ariana” (Brasileira), uma referência que ele faz em pró do nazismo de Adolf Hitler, onde havia um pensamento de aniquilar ao povo Judeu, Homossexual, Estrangeiros e Prostitutas deixando apenas as famílias, conservadoras alemãs para um Alemanha de uma sociedade limpa, conforme dito isso pelo próprio houve questionamento das pessoas de esquerda, porém os da extrema direita permaneceram a favor de seus preceitos a favor também de desiquilibrar acordos internacionais – onde houve preocupação sobre as declarações governamentais de que o Brasil sairia do Acordo de Paris, bem como a permissividade com relação ao aumento do desmatamento da Amazônia.Como entendimento de totalitarismo podemos visualizar que no Brasil se encontra em uma forma de decadência em políticas externas devido a autoridade atual, estamos nos desencontrando de chegar a uma grande potência econômica conforme os conflitos firmados verbalmente pelo Poder executivo vejam a seguir sobre totalitarismo:

Outros fatores cruciais que afetaram tanto o âmbito doméstico, como internacional se houve um pensamento de realismo sobre em abandonar o Pacto Global das Imigrações, que poderá haver muitas consequências futuras em visão, dessa, decisão importante que tomaram. Na linha de ruptura com compromissos históricos do Brasil, decidiram não organizar a 29° Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas onde seria um evento que traria uma grande equiparação com Estados  e seria na visão econômica e social bem retribuída no âmbito internacional.

O golpe de 1964 foi lembrado pelo presidente no qual solicitou que houvesse uma comemoração no dia 31 de Marco em memoria dos militares. Um evento importante como este no qual não foi citado pelo devido Jair Messias Bolsonaro que houve  um total de 400 mortos opositores com mais 8 mil Indígenas e dezenas de milhares de civis torturados injustamente nesse conflito no qual se encerrou com o democraticamente eleito presidente Joao Goulart (Jango). Assim o presidente se submeteu, a inúmeras criticas nessa devida demonstração de reconhecimento inútil, sobre este determinado evento.

No inicio do atual mandato, se obteve um declínio na visão da politica externa brasileira, com criticas relevantes ao preconceito e xenofobia que o atual presidente do Estado se pronunciava, e com uma certa comodidade, com o apoio do EUA para com a formação de negócios entre a politica externa se obteve repudio entre os demais Estados com a aproximação do Brasil e Estados Unidos e uma pragmatizacao entre os mesmo para consolidar os dois Estados como um só na visão idealista. Com o apoio de outros países de extrema direita Jair Bolsonaro concretiza sua ideia neonazista referente ao povo Brasileiro nos objetivos de impor a educação, saúde e politica, conforme seu olhar pragmático que concebe a um governo ditador com seu próprio estilo de vida militarista.

Economicamente, o governo brasileiro com firmeza sobre o mesmo se dispôs a recusa de não ser reconhecido como status de “economia emergente” na Organização Mundial do Comercio (OMC), entre outros feitos sobre os 100 dias de governos houve a assinatura do Acordo de Alcântara, onde o Brasil será beneficiado com aproximadamente R$ 140 milhões anuais com o devido aluguel de base que irá permitir uma economia sobre o determinado combustível utilizado nos foguetes que são lançados nos EUA. Com a visita dos Estados Unidos, houve um alinhamento com o Donald Trump que em poucos dias Jair Bolsonaro se deteve a sérios constrangimentos a economia e ao desenvolvimento em relação ao Brasil e a politica externa entre os demais Estados, com a mesma linhagem houve um concessão de uma cota de isenção anual de tarifas de 750 mil toneladas de importação de trigo para EUA, se dispôs de acordos e decisões ao governo americano, nos quais submete ao pais a perda parcial da liberdade para a política econômica com ênfase em apoio ao mesmo com a facilidade de entrada do Brasil na OCDE e em troca o governo brasileiro iria fazer uma alteração importante com a OMC mudando o status para “Economia Emergente”.

Excepcionalmente se foi adotado uma figura politica pelo Bolsonaro para seu desempenho em seu governo no qual foi ao declínio em partes, como seu mentor foi Donald Trump para governar o Brasil e para te auxiliar na economia propôs que Paulo Guedes se houvesse de seu lado para controlar a economia do Estado e colocar em pratica a Reforma da Previdência Privada, com o intuito de assim o governo se propiciar de uma quantia elevada de reservar no qual através desse dinheiro iria ser utilizado para a aposentadoria.

A vida no Brasil de Bolsonaro: um Governo que faz oposição a si mesmo como estratégia para se mantiver no poder, sequestra o debate nacional, transforma um país inteiro em refém e estimula a matança dos mais frágeis. Com a desigualdade em elevação o presidente da republica propõe armas. (EL PAIS)

Com isso e esperado para o governo do Bolsonaro declínio totais sobre diversas atitudes, prescritas e ditas pelo menos sem total consentimento de como e governar um Estados e com apoiadores de extremas direitas que estão favorecidas, a classes altas na sociedade podendo assim excluir a maioria que seria da classe inferior e no qual tem enfrenta dificuldades, para o ingresso em universidades, empregos de alto nível, preconceitos, saúde como um todo, saneamento e moradia precárias.

REFERÊNCIAS Edmundo Burke and the genesis of conservatism – Jarmerson Murillo Anunciacao de Souza https://scielo.br/pdf/sssoc/n126/0101-6628-sssoc-126-0360.pdf – 05/10/2019 Observatório da Democracia – Os Primeiros Cem Dias do Governo Bolsonaro – https://observatoriodademocracia.org.br/2019/04/11/%ef%bb%bfos-primeiros-cem-dias-do-governo-bolsonaro-e-os-direitos-humanos/ – 24/09/2019 Hannah Arendt – A Origem do Totalitarismo, Anti-Semitismo – Imperialismo – Totalitarismo, 2001 – Ed. Companhia Das Letras.


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Fui professor voluntario de Espanhol para crianças de 6 a 10 anos (Ong Acer), atualmente trabalho como assistente executivo e com foco nos estudos para diplomacia. Voluntario atualmente online da ONU.

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