Entre o silêncio e o soldado: como a Coreia do Sul transformou o BTS em ritual nacional e diplomacia
- CERES

- 20 de jun.
- 13 min de leitura
Uriel Barroso
Flávia Abud Luz
Em um mundo contemporâneo, os símbolos culturais muitas vezes transcendem o entretenimento para ocupar papéis centrais em estratégias políticas, econômicas e até diplomáticas. A trajetória do grupo sul-coreano BTS, um dos maiores fenômenos culturais do século XXI, ilustra com clareza essa sobreposição de papéis. Com uma base global de fãs, presença constante nas plataformas internacionais e discursos engajados em pautas sociais, o BTS passou a representar não apenas a indústria cultural da Coreia do Sul, mas uma face oficial da imagem projetada pelo país no exterior.
No entanto, entre 2022 e 2025, o grupo enfrentou uma pausa significativa: o hiato de suas atividades devido ao alistamento militar obrigatório, previsto pela legislação coreana. O que poderia ser visto como um mero cumprimento de dever cívico individual adquire contornos muito mais amplos quando se analisa o impacto dessa suspensão na economia, na diplomacia cultural e na narrativa identitária do país.
Neste artigo, propõe-se a leitura desse hiato como um evento simbólico, no qual o capital cultural e simbólico acumulado pelo BTS — enquanto ator global e ativo econômico — foi momentaneamente absorvido pelo Estado sul-coreano em nome de uma reafirmação de soberania. Longe de ser um gesto apenas burocrático, o alistamento dos membros é um momento que revela a tensão permanente entre a lógica globalizante do mercado e a reafirmação do nacionalismo moderno. A partir de uma análise qualitativa e crítica, observando os discursos midiáticos, institucionais e populares que emergiram durante esse período, busca-se entender o papel do BTS não apenas como produto da indústria cultural, mas como extensão da estratégia política de um Estado em disputa simbólica pela afirmação de seus valores diante da comunidade internacional.
Contexto: o hiato e a Lei BTS
A Coreia do Sul adota, até hoje, um dos sistemas de serviço militar obrigatório mais estritos do mundo, reflexo direto de sua história marcada por guerras, ocupações estrangeiras e a divisão geopolítica da península coreana. Todos os homens coreanos, com exceções extremamente limitadas, devem servir ao exército por um período que varia de 18 a 21 meses, dependendo da força armada a que forem designados. Esse dever, muito mais que uma exigência burocrática, é visto como um ritual de passagem — um marcador identitário e de pertencimento nacional.
Foi nesse cenário que emergiu a chamada “Lei BTS” — uma emenda aprovada em 2020 que permitia o adiamento do alistamento até os 30 anos para artistas com reconhecido mérito cultural e contribuição econômica ao país. Embora parecesse uma vitória para o grupo, o BTS optou, ainda assim, por cumprir voluntariamente com a norma militar entre 2022 e 2025, suspendendo suas atividades como grupo completo.
Esse gesto, amplamente noticiado e debatido tanto na Coreia quanto internacionalmente, foi visto por muitos como um sacrifício simbólico. Afinal, tratava-se do maior expoente do K-pop global — responsável por bilhões em receita anual para o país, por movimentos sociais inspirados em suas letras e por representações da Coreia do Sul nas Nações Unidas — interrompendo sua atuação no auge da carreira em nome de um dever patriótico.
No entanto, para além da comoção e da narrativa heroica criada em torno da decisão, o que se revela é a capacidade do Estado sul-coreano de reabsorver para si um ícone da modernidade e da globalização, reafirmando assim sua autoridade simbólica. O alistamento, nesse sentido, não é apenas um ato cívico. É um ritual nacional que reafirma o controle estatal sobre os corpos — e as imagens — que representam o país.
O hiato, portanto, não é vazio. Ele não é ausência. Ele é presença condensada daquilo que o Estado deseja dizer: que, por mais global que seja um ídolo, sua raiz está no solo da pátria. Que, mesmo diante da cultura digital, das redes e das audiências internacionais, a soberania ainda pode ser afirmada através do silêncio, da espera e da disciplina.
O BTS como capital simbólico nacional
Em uma sociedade onde a imagem se converte em ativo econômico, político e afetivo, o BTS ultrapassou os limites de grupo musical para ocupar um lugar emblemático: o de representação simbólica de um país inteiro. Suas aparições em fóruns internacionais como a ONU, sua colaboração com instituições como a UNICEF e seus discursos sobre juventude, saúde mental e inclusão projetaram o grupo para além da indústria cultural — tornaram-no um vetor de diplomacia, uma vitrine de valores e um espelho das aspirações de uma geração globalizada.
Mas se, por um lado, o grupo representa uma Coreia aberta, conectada e moderna, por outro ele permanece fortemente ancorado em uma estrutura estatal que sabe manejar com precisão o valor estratégico de seus ídolos. O BTS não é apenas amado por seus fãs — ele é cuidadosamente administrado pelo Estado como capital simbólico, ou seja, como um bem intangível que reforça a posição do país no cenário internacional.
É neste ponto que a noção de “capital simbólico”, desenvolvida por Pierre Bourdieu, se torna essencial. Diferente do capital econômico, que se refere diretamente ao dinheiro ou propriedade, o simbólico envolve prestígio, reconhecimento, reputação — e, portanto, poder. O BTS, ao acumular milhões de seguidores, títulos honorários e prêmios, converte sua imagem em um ativo estratégico da nação. Eles são, ao mesmo tempo, produto de mercado e propriedade nacional afetiva.
Essa relação se expressa de forma ainda mais explícita nas campanhas publicitárias patrocinadas pelo Estado, nos programas culturais promovidos pelo Ministério da Cultura, Esportes e Turismo da Coreia do Sul e, principalmente, na forma como a imprensa nacional acompanhou cada movimento dos membros antes, durante e após o alistamento. A linguagem utilizada nesses discursos não é neutra: são narrativas de honra, orgulho, sacrifício e retribuição à pátria. O grupo se torna o “filho exemplar” de uma nação que, historicamente, valoriza a coletividade e a disciplina.
Além disso, a mobilização popular em torno do BTS não é apenas mercadológica, mas afetiva e identitária. Ser fã do BTS — o chamado ARMY — é, para muitos, também uma forma de se posicionar politicamente, de expressar valores, de se vincular a pautas sociais e de projetar pertencimento a uma comunidade transnacional. Essa mobilização também atua como um instrumento de retroalimentação do capital simbólico do grupo e, por consequência, do próprio país.
O Estado sul-coreano, por sua vez, entende esse circuito e o instrumentaliza: ele não controla diretamente o grupo, mas regula as condições em que sua imagem circula e se materializa como força diplomática. É nesse jogo que o hiato se inscreve como gesto — ele reafirma que, mesmo sendo globais, os corpos desses ídolos pertencem antes de tudo à sua nação. E que, ao silenciar momentaneamente o palco, a Coreia fala mais alto por meio do gesto simbólico do dever cumprido.
Assim, o BTS não apenas representa a Coreia do Sul: ele é parte ativa de sua política cultural e de sua estratégia de inserção internacional. A marca, os discursos, a estética e o silêncio — tudo faz parte de um sistema que entende o valor de seus símbolos e sabe, com habilidade, quando expô-los e quando recolhê-los em nome de uma narrativa maior: a do pertencimento nacional e da reafirmação do Estado.
Soberania cultural e diplomacia emocional
Em um mundo onde os símbolos comunicam mais do que os tratados e onde a emoção passa a ser uma forma legítima de governar percepções, os Estados modernos entenderam que não se trata apenas de controlar território — trata-se de controlar narrativas. E é nesse cenário que a soberania cultural emerge como uma das faces mais complexas da diplomacia contemporânea. A Coreia do Sul, ao longo das últimas décadas, tem refinado essa arte de forma quase cirúrgica, colocando sua cultura como uma das ferramentas centrais de posicionamento geopolítico. O BTS não é exceção; é ápice desse modelo.
A soberania cultural, nesse contexto, não se limita à proteção da cultura tradicional ou à valorização do idioma nacional. Ela se expressa principalmente na capacidade do Estado de produzir, exportar e gerir o valor simbólico de sua cultura popular — e, mais ainda, de emocionar o mundo com ela. A emoção não é mais uma reação espontânea da audiência: ela é produzida, coreografada, convertida em diplomacia.
Quando os membros do BTS aparecem em trajes militares, sorriem para as câmeras, agradecem aos oficiais superiores e à população pelo apoio durante o alistamento, não se trata apenas de uma despedida ou reencontro — trata-se de uma performance cuidadosamente ajustada para reafirmar a autoridade do Estado sobre o imaginário nacional. A emoção envolvida ali — tanto nos olhos dos fãs quanto na cobertura jornalística — é um recurso de mobilização e legitimação.
Esse fenômeno pode ser entendido como diplomacia emocional: um tipo de gestão de imagem que usa o afeto como ponte entre o Estado e os públicos internacionais. A Coreia do Sul, ao permitir que seus maiores ídolos pop sejam temporariamente engolidos pelo aparato estatal, constrói a imagem de um país que valoriza suas instituições, seu dever e seu senso de coletividade, mesmo que isso custe bilhões em lucro e projeção global no curto prazo.
É nesse equilíbrio entre comoção e cálculo, entre marketing e nacionalismo, que se constrói a imagem da soberania moderna: uma soberania que não precisa mais de tanques para mostrar força, mas que é capaz de emocionar, mobilizar e seduzir através da narrativa cultural cuidadosamente roteirizada. Ao controlar o tempo, o silêncio, o retorno e a linguagem em torno de ícones como o BTS, o Estado sul-coreano se posiciona como um ator estratégico que entende o valor da arte não apenas como expressão, mas como instrumento.
Tal estratégia se ancora também em uma compreensão sofisticada do poder difuso: aquele que atua fora das embaixadas, das câmaras legislativas e dos corredores diplomáticos tradicionais. Em vez disso, ele atua no palco, na tela do celular, no trending topic, na lágrima da fã que aguarda o reencontro com seus ídolos e no orgulho silencioso do cidadão sul-coreano que vê o mundo se curvar à imagem da sua cultura.
O BTS, portanto, não serve apenas à nação no quartel — eles servem ao país como porta-estandartes emocionais de uma diplomacia que toca, envolve e converte sentimento em soberania. Não é exagero dizer que, ao transformar seus maiores ícones culturais em soldados temporários e depois devolvê-los ao palco com aplausos oficiais, a Coreia do Sul redefine o conceito de soft power como um poder sensível e calculado, onde o Estado se comunica pelo silêncio, pelo tempo e pela estética da renúncia coletiva.
Discussão teórica
A decisão do BTS de se alistar voluntariamente, mesmo diante da possibilidade legal de adiar ou evitar o serviço militar, não deve ser lida apenas sob a ótica da obediência civil ou do nacionalismo tradicional. Ela se inscreve em um fenômeno muito mais amplo: o da construção simbólica das nações e da manipulação institucional dos afetos. Nesse ponto, é impossível não retomar a leitura de Benedict Anderson, que define a nação como uma “comunidade imaginada” — uma construção simbólica e afetiva, sustentada por práticas sociais que atribuem identidade, pertencimento e memória coletiva a sujeitos que jamais se encontrarão presencialmente.
A Coreia do Sul, como projeto nacional, investe nessa comunidade imaginada não apenas por meio de suas instituições formais, mas também através de símbolos culturais, como o BTS, que são capazes de conectar cidadãos dentro e fora do país por meio de uma estética compartilhada e de valores moralmente “elevados”: disciplina, sacrifício, esforço, humildade. A narrativa construída em torno do alistamento dos integrantes atua como um ritual coletivo de reafirmação simbólica dessa comunidade nacional — uma dramaturgia do pertencimento.
Nesse sentido, ainda que Joseph Nye seja um autor frequentemente citado quando o assunto é “soft power”, sua abordagem revela limitações importantes. Nye trata o soft power como uma forma de influência pacífica, baseada na cultura, nos valores e nas políticas de um país — uma espécie de sedução estatal. Mas no caso sul-coreano, vemos algo mais complexo: a sedução está profundamente misturada com sacrifício, disciplina e sofrimento coletivo, o que extrapola a ideia de atratividade simples. O que se pratica ali é menos uma diplomacia de charme e mais uma diplomacia da integridade nacional — onde a cultura se dobra ao projeto de nação, mesmo à custa da sua própria continuidade temporária.
Por outro lado, Pierre Bourdieu, com sua teoria do capital simbólico, oferece uma lente mais adequada para compreender o fenômeno. O BTS acumulou, ao longo dos anos, prestígio, reconhecimento e autoridade simbólica em escala global — elementos que o tornaram mais valioso do que muitas instituições tradicionais. Ao permitir que esse capital seja “sacrificado” temporariamente em nome do dever militar, o Estado realiza uma conversão simbólica: ele se apropria da legitimidade do grupo para fortalecer a própria autoridade nacional. Em outras palavras, o que se suspende não é o BTS enquanto produto musical — é o BTS como autoridade global que se ajoelha diante da soberania do Estado.
Aqui, também cabe trazer a leitura de Iver Neumann, que analisa como os Estados constroem suas identidades através da representação. A performance estatal da Coreia do Sul em torno do BTS — desde a legislação que leva o nome do grupo até os discursos oficiais celebrando o retorno dos membros — é uma forma clara de se representar como Estado disciplinado, moderno e culturalmente relevante, capaz de alinhar sucesso econômico e fidelidade institucional. A construção da imagem externa, nesse caso, não se dá apenas pelo “brilho” das estrelas, mas por sua disposição em apagar-se momentaneamente em nome de um ideal coletivo.
Essas dinâmicas encontram ecos em outras experiências históricas. A cultura americana, por exemplo, utilizou Hollywood como ferramenta para reafirmar valores democráticos durante a Guerra Fria. Artistas e filmes eram financiados e promovidos não apenas pela indústria privada, mas também por instituições como o Departamento de Estado dos EUA. No entanto, mesmo nesse contexto, não se observou uma operação simbólica tão profunda quanto a promovida pelo governo sul-coreano ao “recrutar” temporariamente seus maiores embaixadores culturais.
O caso do BTS se aproxima, em certo sentido, da lógica dos Jogos Olímpicos, onde o desempenho individual serve à construção de uma narrativa coletiva nacional. Mas se nos Jogos o corpo do atleta é moldado para vencer pelo país, no caso do BTS, o corpo é recolhido — suspenso — para reafirmar a centralidade da ordem nacional sobre o desejo individual e o mercado global. É a renúncia como forma de soberania. É a diplomacia emocional como instrumento de poder.
Em resumo, a teoria das Relações Internacionais precisa estar aberta para leituras que transcendam as instituições tradicionais do sistema internacional. O caso do BTS mostra que as disputas por prestígio, influência e autoridade acontecem também nos palcos, nos bastidores dos quartéis e nos silêncios da mídia. A soberania moderna se atualiza no gesto que emociona — e o poder, no século XXI, não se exerce apenas com armas ou acordos, mas com símbolos que respiram, cantam, se calem e depois retornam — não como indivíduos, mas como nações inteiras.
Conclusão
A análise do hiato do BTS entre 2022 e 2025, motivado pelo cumprimento do serviço militar obrigatório, revela mais do que uma simples pausa nas atividades de um grupo musical. Esse gesto, altamente simbólico e estrategicamente manejado pelo Estado sul-coreano, representa a articulação entre cultura, soberania e diplomacia no século XXI. Trata-se de uma operação minuciosa de poder simbólico, onde a renúncia temporária ao palco se converte em ferramenta de afirmação nacional e de reposicionamento do país no imaginário global.
Neste artigo, argumentamos que o BTS opera como capital simbólico nacional, cuja imagem é gerida não apenas por interesses econômicos ou empresariais, mas também — e talvez principalmente — por uma lógica de Estado. A suspensão de suas atividades, ainda que envolva custos financeiros de grande escala, é transformada em valor político e afetivo. A emoção que cerca a saída e o retorno dos integrantes ao serviço militar é mobilizada como forma de reafirmar a autoridade estatal, reforçando a noção de que, mesmo no auge do sucesso global, o pertencimento à pátria precede o mercado.
A escolha do grupo por servir, somada à maneira como o governo e a imprensa moldaram essa narrativa, nos leva a questionar algumas abordagens clássicas das Relações Internacionais. Ao contrário da perspectiva simplificadora de certos teóricos como Joseph Nye, que propõem o “soft power” como uma espécie de carisma estatal, despolitizado e quase naturalizado, vemos aqui uma estrutura de poder altamente ativa, que instrumentaliza o afeto, o sacrifício e até mesmo o silêncio como mecanismos de autoridade.
A diplomacia emocional que a Coreia do Sul constrói através do BTS não é um exemplo de “atração espontânea”, mas sim de uma política cultural cuidadosamente estruturada, onde o controle simbólico das narrativas, dos corpos e das expectativas globais serve como extensão da soberania nacional em tempos de globalização profunda.
Essa leitura nos permite afirmar que o BTS, enquanto fenômeno cultural, é também um agente geopolítico — não por intenções conscientes de seus membros, mas porque foi moldado, reposicionado e amplamente utilizado dentro de uma estratégia estatal que sabe que hoje, mais do que nunca, governa-se pelo que se sente, pelo que se consome e pelo que se cala.
O retorno do grupo, previsto para 20 de junho de 2025, marcará não apenas o reencontro com os palcos, mas o reinício de uma narrativa nacional restaurada, fortalecida e revalorizada por meio do sacrifício simbólico de seus maiores embaixadores culturais. A Coreia do Sul não apenas exportou sua música. Exportou sua disciplina. Sua estética. Seu projeto de nação.
E talvez, sem fazer alarde, tenha nos mostrado que o verdadeiro poder, hoje, está menos nas armas ou tratados e mais na gestão simbólica de seus ícones — vivos, humanos, e dispostos a desaparecer por um tempo, apenas para voltarem mais fortes, como metáfora viva do próprio Estado que representam.
Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.JUNG, Sun. Korean masculinities and transcultural consumption: Yonsama, Rain, Oldboy, K-pop idols. Hong Kong: Hong Kong University Press, 2011.NEUMANN, Iver B. Uses of the Other: “The East” in European Identity Formation. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1999.NYE, Joseph S. O poder do soft power. São Paulo: Saberes, 2004. (utilizado como contraponto crítico)YONHAP NEWS AGENCY. BTS’ Billboard win expected to create economic effect worth 1.7 tln won: report. 2020. Disponível em: https://en.yna.co.kr/view/AEN20200907005300315. Acesso em: 18 jun. 2025.LEE, Ji Yoon. BTS to outpace PyeongChang Winter Olympics? Economic impact. The Investor, 2018. Disponível em: http://www.theinvestor.co.kr/view.php?ud=20181219000505. Acesso em: 18 jun. 2025.KOREA HERALD. All BTS members now in military; Jin to be discharged first in June 2024. 2023. Disponível em: https://www.koreaherald.com/view.php?ud=20231212000659. Acesso em: 18 jun. 2025.HYUNDAI RESEARCH INSTITUTE. Efeitos econômicos do BTS na Coreia do Sul. 2017. Disponível em: http://hri.co.kr. Acesso em: 18 jun. 2025.
Uriel Barroso
Especialista em Relações Internacionais, com formação jurídica em andamento e vivência acadêmica internacional na França. Atua na interseção entre cultura, comércio e diplomacia, com foco em estratégias multilíngues e negociações interculturais. Desenvolveu projetos voltados à mediação, arbitragem, meio ambiente e acolhimento acadêmico, além de ministrar aulas particulares, com ênfase em métodos imersivos e personalizados. Possui experiência em análise geopolítica, tradução técnica e construção de conteúdos acadêmicos, além de domínio em ferramentas digitais e organização de equipes. Colaborou com instituições em ambientes multiculturais na América do Sul e Europa, conectando teoria e prática com visão crítica e interdisciplinar. Participou de ações acadêmicas e sociais voltadas à inclusão, educação e desenvolvimento sustentável. Une habilidades técnicas e humanas com excelência comunicativa e pensamento estratégico.

Flávia Abud Luz
Professora de Relações Internacionais. Doutora em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC. Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Esp. em Política e Relações Internacionais pela FESPSP e Bacharel em Relações Internacionais pela FAAP. Autora do livro "A apropriação dos conceitos de martírio e jihad pelo Hezbollah e a questão da violência como resistência (Editora Appris, 2020)". Integrante dos grupos de pesquisa RESISTÊNCIAS: Controle social, Memória e Interseccionalidades (UFABC); e Ylê-Educare: Educação e Questões Étnico-Raciais (PPGE/Uninove); Gina - Grupo de Pesquisa em Gênero, Raça e Interseccionalidades; e Direito à Educação, Direitos Humanos e Políticas Públicas (UNIAN/SP).





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