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A Ascensão Chinesa na Ásia Central : O Desafio da Índia diante do Novo “Grande Jogo”
A Ásia Central, encruzilhada estratégica e energética pós-soviética, voltou a ser palco de uma intensa rivalidade geopolítica. Diante da ascensão fulgurante da influência chinesa, especialmente por meio de sua iniciativa faraônica das Novas Rotas da Seda (Belt and Road Initiative - BRI), a Índia, potência regional histórica, está implementando estratégias estruturais para preservar seu papel e seus interesses em uma zona que considera sua extensão estratégica e cultural. a)
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há 5 dias7 min de leitura


Golpes de Estado e narcotráfico na Guiné-Bissau: uma análise aprofundada da instabilidade política e de segurança (1974–2025)
Há duas décadas, a Guiné-Bissau ocupa um lugar singular no espaço político e criminal da África Ocidental. Frequentemente apresentada como a “primeira narco-república africana”, ela constitui um laboratório extremo onde se entrecruzam fragilidade institucional, intervenções militares repetidas, ingerências estrangeiras, fraqueza econômica crônica e profunda penetração de redes criminosas transnacionais
CERES
9 de dez.15 min de leitura


África e Rússia: acordo em energia nuclear e influência geopolítica
Em grande parte da África, a energia nuclear é percebida como um caminho viável para resolver a persistente falta de energia e dinamizar a industrialização, sobretudo diante da percepção de que as parcerias tradicionais com países ocidentais não entregaram o progresso esperado.
CERES
2 de dez.4 min de leitura


Impacto Simbólico e Material da Diplomacia Presidencial: A Visita de Lula a Moçambique como Instrumento de Soft Power (poder brando) brasileiro.
A relação entre Brasil e Moçambique possui raízes históricas, culturais e políticas que conferem à cooperação bilateral uma natureza singular no contexto das relações Sul-Sul. Desde o início dos anos 2000, especialmente durante os mandatos anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil consolidou uma presença activa em África,
CERES
1 de dez.4 min de leitura


Obama, Trump e Biden: Liderança, Crises e a Política Externa que Nasce do Indivíduo
A comparação entre Barack Obama, Donald Trump e Joe Biden evidencia como fatores individuais – biográficos, psicológicos e até escandalosos – moldam respostas a crises, afetam relações internacionais e produzem impactos duradouros na inserção externa norte-americana.
CERES
28 de nov.10 min de leitura


O Desgaste do Clima Social ao Longo dos Dois Mandatos de Emmanuel Macron (2017–2025)
Desgaste do Governo Francês de Emanuel Macron Hoje está claro que poder do Presidente Macron não existe mais. A incapacidade que virou crónica em não conseguir manter um governo (8 primeiros-ministros em sete anos — quase 9, na verdade, já que o Sebastien Lecornu se demitiu e foi reconduzido, três em menos de ano), a perda nas urnas em várias eleições seguidas, sem falar das humilhações sucessivas no palco internacional, são exemplos concretos que seu poder está morto ou “zum
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19 de nov.7 min de leitura


A Fé como Ferramenta de poder: o que está por trás da fala de Trump sobre a Nigéria
uando Donald Trump afirmou que a Nigéria vive um genocídio de cristãos e que o Pentágono deveria se preparar para uma intervenção militar, ele não fez apenas um apelo moral, fez política. Por trás do discurso religioso, há um cálculo eleitoral e uma leitura de poder global.
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13 de nov.3 min de leitura


NECROPOLÍTICA: A LÓGICA DO GENOCÍDIO NO RIO DE JANEIRO
Necropolítica é um conceito filosófico de Achille Mbembe, camaronês. O conceito, que expande a ideia de Foucault, de biopoder, descreve como o poder político decide quem deve viver e quem deve morrer, focando na capacidade de matar como forma de soberania, além, é claro, do controle da vida (o mesmo pensamento de biopoder).
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11 de nov.3 min de leitura


O Silêncio de Leão: Quando o Papa se Retira da História
Em um tempo de ruído, o silêncio pode ser ensurdecedor. E o silêncio de Papa Leão XIV diante dos grandes dramas da geopolítica contemporânea tem soado como um eco vazio no coração da cristandade. Guerras, genocídios e perseguições se multiplicam — mas o representante de Pedro parece preferir o recolhimento ao verbo, a contemplação à ação, a distância à presença
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7 de nov.3 min de leitura


Autoritarismo e resistência cívica: uma leitura crítica da conjuntura política tanzaniana
A Tanzânia, historicamente vista como um dos países mais estáveis da África Oriental, enfrenta em um contexto político que revela tensões entre a estabilidade institucional e práticas autoritárias persistentes. Desde o período pós-Magufuli (2015–2021), marcado por forte centralização do poder e restrições às liberdades civis, o país tem experimentado um processo ambíguo de abertura política sob a liderança da Presidente Samia Suluhu Hassan. Apesar de alguns sinais de modera
CERES
6 de nov.5 min de leitura


O desfile que desafiou o Ocidente
O desfile em Pequim não deve ser interpretado apenas como uma demonstração militar, mas como um ato de comunicação estratégica na arena internacional. Xi Jinping usou o evento para reforçar três mensagens centrais:
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4 de nov.3 min de leitura


O golpe de Estado em Madagascar: Entre a Crise Democrática e a Reconfiguração do Poder Civil-Militar
golpe de Estado ocorrido em Madagáscar em 2025 marcou um novo ponto de inflexão na instável trajectória política do país, reabrindo o debate sobre a consolidação democrática e a interferência militar na esfera civil. O evento não foi apenas uma ruptura institucional, mas também uma manifestação profunda de uma crise de legitimidade e de representatividade política, num contexto de tensões socioeconómicas e polarização partidária
CERES
23 de out.3 min de leitura


CRIME E CASTIGO: O Cidadão de Bem como Reflexo do Ser Extraordinário de Raskolnikov
Dostoievski é, sem dúvida, um dos grandes nomes da literatura mundial. Seus livros nos apresentam histórias e personagens incríveis: Crime e Castigo, os Irmãos Karamazov, Os Demônios, O Idiota, Memórias do Subsolo, são alguns dos títulos que mostram a grandiosidade do autor. Aqui ficaremos com Crime e Castigo.
CERES
16 de out.5 min de leitura


As Relações Estados Unidos–Arábia Saudita: entre interesses estratégicos e tensões diplomáticas
As relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita em 2025 continuam a desempenhar um papel central na geopolítica global, mesmo com o fato de tais relações serem cada vez mais atravessadas por tensões e reconfigurações que resultam de mudanças estruturais no sistema internacional.
CERES
14 de out.11 min de leitura


Energia e Comércio: Acordos entre China e países do Oriente Médio e Norte da África remodelam a geopolítica global
Luis Augusto M. Rutledge Geopolítica Energética Diferentes regiões do mundo são frequentemente cercadas de grande interesse...
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13 de out.5 min de leitura


"Remigração": um suicídio econômico e político disfarçado de patriotismo – A vez da Espanha fechar as fronteiras...
A ascensão de discursos xenófobos na Europa não é um fenômeno novo, mas o caso espanhol recente tem despertado especial atenção, sobretudo por sua forma particularmente agressiva e contraditória com os fundamentos da ordem democrática e do sistema produtivo contemporâneo. A proposta de “remigração”, defendida por setores da extrema direita espanhola – principalmente o partido VOX e segmentos mais conservadores do Partido Popular – consiste, essencialmente, na expulsão em mass
CERES
9 de jul.4 min de leitura


Vítimas escolhidas a dedo: genocídios silenciados e a hipocrisia da ordem global
No cenário global atual, as tragédias humanas são frequentemente narradas de forma seletiva. Vidas de países “distantes” costumam ficar fora do foco midiático e político, como advertiu a filósofa Judith Butler ao refletir sobre a atribuição desigual da "pranteabilidade" das vítimas. Apenas aqueles que se encaixam no enquadramento dominante (vidas “ocidentais”, cristãs ou estrategicamente úteis) são apresentados como dignos de compaixão, enquanto outras mortes permanecem silen
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1 de jul.6 min de leitura


O ataque de Trump ao Irã e a colonialidade do sistema internacional
No dia 22 de junho de 2025, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, lançaram ataques diretos contra três importantes instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Isfahan. O presidente norte-americano classificou a ofensiva como um "sucesso espetacular", afirmando que os alvos foram “completamente obliterados”. A ação representa uma escalada crítica na guerra entre Israel e Irã, marcando a entrada direta dos EUA no conflito, e reacende profundas questões sobr
CERES
27 de jun.3 min de leitura


França e seus territórios de além mar
Hoje, 2,8 milhões de pessoas vivem nos 12 departamentos e coletividades ultramarinas e na Nova Caledônia. Os mais populosos são Guadalupe, Martinica, Guiana Francesa e Reunião, que têm status de departamento desde 1946 e de região desde 1982. Entre elas, essas quatro regiões têm uma população total de 1,9 milhão, ou cerca de dois terços da população da França ultramarina. A essas quatro antigas colônias, como às vezes são chamadas, devemos acrescentar Mayotte, que se tornou o
CERES
26 de jun.10 min de leitura


EUA e Irã: projeto nuclear, petróleo e o objetivo norte-americano de encerrar o regime dos Aiatolás
Enquanto foguetes caem sobre Israel e Irã, agora temos as bombas norte-americanas dirigidas contra o regime dos aiatolás. Enquanto isso, Trump faz o discurso de falso conciliador para que o regime iraniano se renda completamente. E isso não vai acontecer. Para os líderes do Irã, Hamas, Israel e da Casa Branca, a guerra é o início e o fim do diálogo.
O Irã é um gigante científico e tecnológico altamente desenvolvido. O Irã tem um programa nuclear há mais de 30 anos. Países co
CERES
24 de jun.4 min de leitura
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